Procedimento deve sempre ser feito com um médico especializado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

O Brasil alcançou o topo na lista de países que mais fazem cirurgias plásticas estéticas no mundo, segundo levantamento recém divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês).

Mas apesar disso, muitas pessoas, sobretudo o público feminino, ainda não tem noção dos riscos desse procedimento bastante invasivo, com cortes e perfurações, e buscam clínicas de estéticas que não possuem estruturas para realizá-lo.

Não é nada incomum ver na TV e nos jornais casos de mulheres que morreram ao realizarem esse tipo de cirurgia em clínicas clandestinas e sem os aparatos necessários. Por isso, ao se submeter a esse tipo de procedimento, é de extrema importância saber da procedência do local e se o ambiente terá todo o suporte disponível e necessário para que a cirurgia ocorra bem. A falta de um enfermeiro de emergência, por exemplo, ou outro profissional especializado em caso de outras complicações pode fazer com que o problema não seja resolvido a tempo de chegar ao hospital, levando a morte.

Outro fator a ser abordado, são os riscos que algumas clínicas submetem os seus pacientes, que, mesmo quando o exame pré operatório aponta algum tipo de problema que inviabilizaria aquela cirurgia, como problemas cardiorespiratórios, realizam o procedimento.Então, é importante sempre certificar que o profissional que realizará a cirurgia faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

A busca pela melhora da autoestima muitas vezes está ligada à realização de cirurgias plásticas, e, para isso, a paciente deve ter certeza da decisão antes de passar por esta intervenção.

“A cirurgia plástica estética promove a simetria e a harmonização corporal, mas é um procedimento que oferece riscos e a recuperação requer bastante cuidado. A escolha de um profissional especializado, competente e qualificado é um dos caminhos para que tudo ocorra sem complicações”, afirma o cirurgião plástico Dr Jorge Menezes.

Procedimentos simples, como o botox e preenchimentos são mais comuns de serem realizados em clínicas pelo seu caráter menos invasivo. Já a lipoaspiração, lipoescultura, próteses de silicone e abdominoplastia, por exemplo, são casos em que devem ser feitos em hospitais ou clínicas especializadas em cirurgia plástica, pelo médico especializado, onde o profissional possui todo o aparato e a capacidade para a realização desses procedimentos.

A cirurgia plástica pode ser perigosa porque podem surgir algumas complicações, como infecção, trombose ou rompimento dos pontos. Essas são mais frequentes em pessoas que possuem doenças crônicas, anemia ou tomam anticoagulantes, tais como Varfarina (anticoagulante) e Aspirina.

“Realizar a cirurgia plástica em uma clínica especializada ou hospital é a melhor forma de diminuir os riscos de complicações decorrentes, com um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e seguir todas as suas recomendações no pré e no pós operatório”, explica o Dr. Jorger.

Fonte: Dr Jorge Antônio de Menezes, Cirurgião Plástico titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Mestre em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Escola Paulista de Medicina, 2017. Membro titular da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia. Proprietário da Esthetic Care – Clínica de Cirurgia Plástica e Medicina Estética. CRM – MG 19854


atualizado em 23/12/2020 - 12:30

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